quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Oração de Outubro - Reportagem.


Eu e Deus - 13 de Outubro de 2009

As actividades começaram.
Recomeçaram as aulas, começaram novos trabalhos, novas relações, novas esperanças e sonhos.
Nada melhor que uma nova lufada de ar fresco, regeneradora e vitalizadora.
Nada melhor que dizê-lo e partilhá-lo com, para e entre Deus.
Nada melhor que um momento de comunhão.
A primeira oração da nossa diocese, a diocese de Lisboa, teve como graça “Eu e Deus”, um Deus que se dividiu entre diferentes olhares e presenças de um só Deus, entre os quais, o Deus avozinha, o Deus bombeiro, o Deus das marionetes, o Deus energia ou Deus principezinho.
Um só Deus é capaz de nos louvar com inúmeras presenças, formas discretas, modos absolutos de se revelar, para o descobrirmos, descobrimo-nos e descobrirmos os outros.
Quando é que vimos Deus.
Quando é que sentimos Deus.
Deus revela-se nos momentos mais efémeros, nos momentos mais enternecedores, nos momentos mais inesperados, nos momentos mais indesejados, mas principalmente nos momentos com a mente e o coração mais receptivos e calorosos.
Questionámo-nos sobre qual o nosso Deus, sobre qual o Deus que desejamos, quem é o Deus a que por vezes nos socorremos nos momentos mais aflitos, quem é o Deus que nos acalma, quem é o Deus que nos faz pensar e repensar, quem é o Deus que nos faz cantar, quem é o Deus que nos faz respeitar, quem é o Deus que nos faz sonhar, quem é o Deus que nos faz amar.
Quero neste momento louvar o Deus que ajudou as pessoas organizadoras e colaboradoras a realizar um momento digno de memória eterna, louvo o Deus que em cada uma das pessoas presentes se revelou companheiro, corajoso em conhecer o outro, o novo nós.
Louvo cada momento de palavras, olhares, sorrisos, expressões e partilhas, louvo e canto a um novo ano repleto de inúmeros, inesquecíveis e intemporais momentos de novos projectos.
Louvo a uma diocese que recebeu de braços abertos os novos moradores, os novos vizinhos.
Desejo que ousadamente sonhemos e lutemos para correspondermos às novas chamas de luz intensa e entusiasta que nos esperam em dias próximos.
Desejo também que cada um dos nossos anjos da guarda conversem e se entendam entre si, que sonhem e cantem juntos, tal como nós o faremos.

Marta Machado Godinho


2 comentários:

Teresa Duarte disse...

Não podia haver melhor maneira de sentir, pensar, dizer, daquela hora em que estivemos todos de mão dada com Deus..
Está comovente, Marta. Obrigada! (:

Carolina Sacoto disse...

Adorei. Apesar de não ter ido parece que estive la e senti tudo o que descreveste, Marta. E como tenho pena de não ter ido.... Mas mais virão! :)